sexta-feira, 16 de maio de 2014

A ÉTICA é uma coisinha relativa?


Recebi de um colega de trabalho hoje e resolvi compartilhar com vcs, meus amigos leitores!
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O sociólogo Peter Berger escreveu livrinho delicioso:
"Introdução à Sociologia". 
U
m dos seus capítulos tem um título estranho e delicioso:
"Como trapacear e se manter
ético ao mesmo tempo". 

E
 stranho à primeira vista. M as logo se percebe que, na política, é de suma importância juntar ética e trapaça. Para explicar vou contar uma historieta. H avia numa cidade dos Estados Unidos uma igreja batista.                   O s batistas, como se sabe, são um ramo do cristianismo muito rigoroso nos seus princípios éticos.
H avia na mesma cidade uma fábrica de cerveja que, para a igreja batista, era a vanguarda de Satanás.
O pastor não poupava a fábrica de cerveja nas suas pregações..
A conteceu, entretanto, que, por razões pouco esclarecidas, a fábrica de cerveja fez uma doação de 500 mil dólares para a dita igreja. Foi um auê..
O s membros mais ortodoxos da igreja foram unânimes em denunciar aquela quantia como dinheiro   do Diabo e que não poderia ser aceito.
M
as, passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro
poderia trazer: uma pintura nova para a igreja, um órgão de tubos, jardins mais bonitos, um salão social para festas.
R euniu-se então a igreja em assembléia para a decisão democrática. 
D
 epois de muita discussão registrou-se a seguinte decisão no livro de atas:

"A Igreja Batista Betel resolve aceitar a oferta de 500 mil dólares feita pela Cervejaria na firme convicção de que o Diabo ficará furioso quando souber que o seu dinheiro vai ser usado para a glória de Deus." 


É isso aí...!

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