terça-feira, 10 de junho de 2014

Mais um pouco do interior do Amazonas...



Dando continuidade à minha saga em busca de informações sobre o interior do Amazonas, seguem mais seis localidades que consegui realizar um breve relato:

1.4 - Vila Amazônia e Vila de Zé Açú

A Vila Amazônia, cenário principal da história da juta no Amazonas, localizada a 20 minutos de barco da cidade de Parintins, considerada como um rico patrimônio desse município, já foi responsável por impulsionar a economia da região. Hoje, a comunidade da Vila Amazônia é conhecida por seu belo potencial turístico que pode dar um grande impulso em seu desenvolvimento.

A pequena cidade está situada a Leste de Parintins, é banhada pelo rio Amazonas e pelo Paraná do Ramos, a vila possui uma área de 78.270 hectares onde residem várias famílias.

A importância histórica do lugar está relacionada ao apogeu da juta no Estado nas décadas de 30 e 40 do último século. Nessa época a Vila Amazônia foi criada para assentamento de imigrantes japoneses que vieram desenvolver a agricultura e implantar o cultivo da juta.


Já a Comunidade do Lago do Zé Açu, localizada no entorno do lago Zé Açu, é composta por várias comunidades interligadas, que são: Nossa Senhora de Nazaré, Bom Socorro, Nossa Senhora das Graças, Paraiso, Santa Fé, Nova Esperança, Vista Alegre, Brasil Roça, Boa Esperança, dentre outras. O enfoque econômico atual consiste na criação de bois e búfalos, em detrimento da produção agrícola, o que tem gerado um desequilíbrio ecológico na pesca da região, visto que há atuação agressiva de fazendeiros com pastos de até 6 mil hectares

Possui aproximadamente uma população de 10.000 habitantes.


a)  Limites:
• Rio Amazonas
• Comunidade da Sabina (Rio Mamurú);
• Estado do Pará;
• Paraná do Ramos.

2°36'52" Latitude Sul e 56°40'" Longitude Oeste de Grenwich.

b)  Localização: 9º Sub-Região – Região do Baixo Amazonas

c)  Altitude: 52 m acima do nível do mar.

d)  Temperatura Média: 33º C

e)  Distância

• Em linha reta entre Vila Amazônia/Zé Açu e a Capital do Amazonas, 371 Km.
• Por via fluvial entre Vila Amazônia/Zé Açu e a Capital do Amazonas, 475 Km.

f)   Acesso:

Via aérea: O percurso se dá a partir do Aeroclube de Manaus ou do Aeroporto Eduardinho (ao lado do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes). Atualmente algumas empresas de taxi aérea e convencionais fazem a rota Manaus / Parintins.

Ao chegar em Parintins, atravessar de balsa ou barcos estilo “voadeira” até a Vila Amazonia e seguir via terrestre

Via fluvial : A cidade está localizada entre o Rio Amazonas e o Paraná do Ramos,Para se chegar até a Vila Amazônia, pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato


g)  Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

A Vila Amazônia é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,800 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

O fornecimento de bens e produtos é dependente dos transportes fluvial e aéreo, que vem de Manaus.

A Vila Amazônia no seu núcleo urbano possui água tratada, um comercio que começa a mostrar sua força, posto de gasolina, farmácia, açougue,  e outros serviços que são disponibilizados para a população como mototaxi e transporte particular de cargas. A Vila também é servida por escola, posto de saúde e o transporte da produção é feita através de balsa motorizada da prefeitura, facilitando a vida dos produtores na hora de comercializar a produção em Parintins na Feira do Produtor.

Já na Comunidade do Lago do Zé Açu, interligada a Vila Amazonia, a demanda de Potência é da ordem de 0,560 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

O enfoque econômico atual consiste na criação de bois e búfalos, em detrimento da produção agrícola, o que tem gerado um desequilíbrio ecológico na pesca da região, visto que há atuação agressiva de fazendeiros com pastos de até 6 mil hectares.


1.5 -  Lago do Cabori e Lago do Mocambo

A agrovila de São Sebastião do Cabori, conhecida por Vila de Caburi, se localiza as margens do Lago do Caburi ligado ao rio Amazonas. Possui (colônias de pescadores, comunidades e associações comunitárias), presença de infra-estrutura e logística de transporte de insumos e escoamento da produção facilitada (acesso rodoviário ou hidroviário permanente).
Os cultivos de cana-de-açúcar e mandioca são os principais desenvolvidos pelos agricultores. Estas duas espécies ocupam as maiores áreas no agroecossistema, cuja produção é destinada especialmente para comercialização, e também para o consumo familiar. O cultivo da cana-de-açúcar tem destaque devido aos agricultores que desenvolvem esta atividade participarem da Cooperativa dos Agricultores do Caburi (COOPRAC). Esta cooperativa contribuiu consideravelmente para o aumento da renda das famílias.

Já a Agrovila de São João do Mocambo é sede do Distrito do Mocambo e surgiu como “Congregação Mariana” (movimento religioso da Diocese de Parintins), em 17 de abril de 1964. Nessas localidades onde existiam esses movimentos tinha a capela para culto e reunião formativa. No entanto, ao redor de cada capela, não demoraram a surgir escola, campo de jogo, cantina comunitária, etc. Com o passar dos anos a comunidade foi aumentando sua população, sendo que as pessoas que antes moravam dispersas ao redor do lago do Mocambo foram se agrupando ainda mais nesse local. E a partir do ano de 1979 começou a receber infraestrutura como a abertura de ruas, loteamentos, construção de colégios, água encanada e energia elétrica.

a)   População: A população está em torno 2.112 e 1.948 habitantes para Caburi e Mocambo, respectivamente.

b)  Localização: 9º Sub-Região – Região do Baixo Amazonas

Mocambo:  2°27'11" Latitude Sul e 57°17'04" Longitude Oeste de Grenwich.
Caburi: 2°27'39" Latitude Sul e 57°06'10" Longitude Oeste de Grenwich.

c)  Altitude: 52 m acima do nível do mar.

d)  Temperatura Média: 33º C

e)  Distância

• Em linha reta entre Mocambo/Caburi e a Capital do Amazonas, 307 Km.
• Por via fluvial entre Mocambo/Caburi e a Capital do Amazonas, 475 Km.

f)   Acesso:

Via aérea: O percurso se dá a partir do Aeroclube de Manaus ou do Aeroporto Eduardinho (ao lado do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes). Atualmente algumas empresas de taxi aérea e convencionais fazem a rota Manaus / Parintins.

A partir da cidade de Parintins, o modo de se chegar até essas vilas é pelo rio, apenas por via fluvial se pode ir até esses lugares, a mais próxima da cidade é Vila Amazônia (aproximadamente 05 km), as outras ficam mais distantes, cerca de 60 km, a montante.

Via fluvial : Deve-se embarcar no Porto de Manaus (Roadway).
Existem vários meios de transporte fluvial disponíveis, dependendo das possibilidades e preferência de cada um; se pode ir de barco de linha, voadeira, canoa, e no caso de Vila Amazônia existe uma balsa que faz o percurso diariamente. Os moradores das vilas, preferencialmente, vêm e vão de barco de linha para a cidade de Parintins; as horas desprendidas da cidade às vilas é de 5, 4 horas e 30 minutos para Mocambo, Caburi e Vila Amazônia, respectivamente.


g)  Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

Mocambo é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 1,077 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

Caburi é atendido de maneira contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, de forma interligada a Mocambo, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,800 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

As vilas possuem em comum certa infraestrutura da cidade; as ruas são asfaltadas e algumas já possuem nomes e até avenidas, elas possuem sistema público de abastecimento de água encanada e energia elétrica, com média de 360 ligações de energia e 320 ligações de água em cada vila, fornecidas pelas mesmas empresas que prestam esses serviços à cidade de Parintins. Em Caburi existe um posto dos correios, que dentre os serviços que presta podemos citar: pagamento de contas e o banco postal com pagamentos de salários, aposentadorias e pensões, depósitos e saques.

As casas, em sua maioria, são feitas de madeira(56%) com cobertura de amianto( 84%). As atividades econômicas das mesmas estão ligadas ao meio rural (agricultura 26% e pesca 20%), mas podemos observar uma tendência as pluriatividades,com o crescimento de atividades ligadas às cidades como o funcionalismo público e as atividades autônomas como o comércio e a prestação de serviços. Apesar do crescimento populacional e da introdução de elementos urbanos nesses locais a renda familiar está em torno de 01 salário mínimo (61%)


1.6 -  Nhamundá

 O rio Nhamundá, que banha as terras do município a quem empresta o nome, é o celebre rio em cuja a foz, em 1541, deu-se o tão propalado encontro de Francisco Orellana e seu pessoal com as mulheres guerreiras, a quem o espanhol denominou “Amazonas”.

Essas guerreiras eram conhecidas pelos seus irmãos silvícolas, pela denominação de “Icamiabas”, que significa “Mulheres sem Marido”. 
As origens da sede municipal remontam ao início das penetrações do rio Nhamundá, ocorrido nas primeiras décadas do século XVII. Os índios foram os primeiros habitantes - Uabuís, Cunuris e Guaicaris, com aldeia denominada Faro. Em 1758 ocorre sua elevação à vila.

Na divisão administrativa do Brasil de 1911, aparece como integrante do município de Parintins, volta a dispor de um outro distrito, além da sede, o de ilha das cotias. Em 19.12.1955, pela Lei Estadual no. 96, o distrito de Ilha das Cotias é desmembrado de Parintins e passa a constituir o município autônomo de Nhamundá. Em 31 de janeiro de 1956, foi instalado o município de Nhamundá.

A festa mais popular do município é a Festa da Pesca ao Tucunaré que acontece sempre no final do mês de Setembro.

Possui aproximadamente uma população de 19.792 habitantes.

a)  Limites:
• Municipio de Parintins (AM)
• Municipio de Urucará(AM);
• Municipio de Caroebe (RR);
• Municipios de Faro e Terra Santa (PA).


b)  Localização: 9º Sub-Região – Região do Baixo Amazonas

2°11'21" Latitude Sul e 56°42'52" Longitude Oeste de Grenwich.

c)  Altitude: 50 m acima do nível do mar.

d)  Temperatura Média: 26º C

e)  Distância

• Em linha reta entre Nhamundá e a Capital do Amazonas, 375 Km.
• Por via fluvial entre Nhamundá e a Capital do Amazonas, 660 Km.

f)   Acesso:

Via fluvial: Para se chegar até a Nhamundá, pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato

g)  Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

Nhamundá é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 1,925 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

Nhamundá possui área territorial de 14.105,585 km2 , com 5 unidades do SUS, IDH-M 0,586, considerado baixo segundo os parâmetros PNUD/2010, PIB per capita/2011 de R$ 5.209,78, com população predominantemente católica, segundo dados do último censo IBGE. 
Na produção econômica, destacam-se no Setor Primário:
- Agricultura: sem expressão econômica, somente para consumo local.
- Pecuária: atividade de maior importância para a formação do setor, principalmente a pecuária de corte, que contribui na renda do município.
- Pesca: em caráter esportivo e artesanal para consumo local.
- Extrativismo Vegetal: a maior reserva mineral do Brasil em bauxita e jazida de calcário (cimento).

Enquanto que no Setor Terciário:
- Comércio: varejista.
- Serviços: restaurantes

1.7 -  Santana do Uatumã

Vila de Santana do Uatumã, localizada às margens do Rio Uatumã, integrante do Município de São Sebastião do Uatumã. Sua principal festa é a do padroeiro do Municipio.

Possui aproximadamente uma população de 825 habitantes.

a)  Localização: 9º Sub-Região – Região do Baixo Amazonas

2°34'40" Latitude Sul e 57°59'25,1" Longitude Oeste de Grenwich.

b)  Altitude: 24 m acima do nível do mar.

c)  Temperatura Média: 30° C

d)  Distância

• Em linha reta entre Santana do Uatumã e a Capital do Amazonas, 230 Km.
• Por via fluvial entre Santana do Uatumã e a Capital do Amazonas, 329 Km.

e)  Acesso:

Via fluvial : Para se chegar até a Vila de Santana, pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato


f)   Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

Santana do Uatumã é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,099 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

Possui duas escolas públicas, sistema viário e uma unidade do SUS

Na produção econômica, destacam-se no Setor Primário:
- Agricultura: sem expressão econômica, somente para consumo local.
- Extrativismo Vegetal: está voltado para a exploração de óleo de copaíba, cumaru e essência de pau-rosa, exportado para Manaus, Parintins e Itacoatiara.
- Pesca: em caráter esportivo e artesanal para consumo local.

Enquanto que no Setor Terciário:
- Comércio: varejista.

 1.8 -  Vila de Itapeaçu

À margem esquerda do paraná do Ramos em meio a uma grande porção de terra-firme e mata bruta, nasce a Vila de Pedras, era assim mais conhecida desde quando lá chegou Francisco Tavares com a mulher e filhos em 15 de outubro de 1914.

Tavares abriu os primeiros roçados para cultivar a mandioca, milho, jerimum, assim como dedicou- se ao plantio de cacau e seringa. Em seguida chega também Manoel de Castro, Rômulo Paz e outros que foram povoando o local, uma das ilhas integrantes do arquipélago Tupinambarana.
Com a presença de solo rochoso a vila passou a ser denominada Itapeaçu como bem merece o nome por se tratar de uma palavra de origem tupi formada pêlos vocábulos ITA+= pedra + AÇU = grande.

Hoje Itapeaçu é uma das vilas muito bem organizadas que se conhece no Paraná do Ramos, tudo isso como resultado de um projeto e investimento do governo estadual em 2001 para 2002 quando foi construído o prédio hospitalar, uma escola, a feira do produtor, pavimentação de ruas, um porto flutuante para embarque e desembarque tudo em estilo padrão e moderno.

Possui aproximadamente uma população de 1.461 habitantes.


a)  Limites:

• Município de Urucará;
• Município de Itacoatiara;
• Município de São Sebastião do Uatumã;
• Município de Parintins;
• Município de Silves;
• Município de Itapiranga;
• Município de Barreirinha e
• Município de Boa Vista do Ramos


b)  Localização: 8º Sub-Região – Região do Médio Amazonas

Com 2° 57' 16'' Latitude Sul e 58° 03' 43'' Longitude Oeste de Grenwich.  

c)  Altitude: 18 m acima do nível do mar.

d)  Temperatura Média: 33º C


e)  Distância

• Em linha reta entre Itapeaçu e a Capital do Amazonas, 216 Km.
• Por via fluvial entre Itapeaçu e a Capital do Amazonas, 250 Km.

f)   Acesso:

Via fluvial : Para se chegar até a Vila de Itapeaçu, pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato

g)  Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

A Vila de Itapeaçu é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,265 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.

Encontra-se em implantação de uma escola com doze salas de aula, um ginásio coberto, um hospital com doze leitos, um centro comunitário, residência para médicos, frigorífico com fábrica de gelo, porto fluvial, ambulância fluvial, campo de futebol, duas quadras de areia, asfaltamento, meio-fio e sarjeta em todas as ruas; água encanada proveniente de poços com cem metros de profundidade, banheiro, fossas e sumidouro em todas as casas; estrada vicinal com 4,5 km, ligando Itapeaçu a Terra Preta; clube para atividades sociais, dentre outros.

Na Vila de Itapeaçu, em plena floresta amazônica, está sendo implantado um projeto de desenvolvimento integral, com ênfase no aproveitamento das terras de excelente qualidade para o plantio auto-sustentado de trezentos mil pés de açaí, coco, banana e maracujá. Esse plantio segue as mais modernas técnicas agrícolas, como irrigação, estando programada para breve a inauguração de uma agroindústria para o processamento integral da produção.

Além da polpa para diversos fins, como sucos, doces em conserva e sorvetes, a produção de féculas e a liofilização, isto é, a transformação em pó, proporcionará cascas e sementes inaproveitadas a serem utilizadas na produção de ração animal ou adubo orgânico.
  
1.9 -  Barreirinha

Pertencente à Mesorregião do Centro Amazonense e Microrregião de Parintins, localiza-se a leste de Manaus, capital do estado, distando desta cerca de 331 quilômetros.
Ocupa uma área de 5.750,534 km² e sua população, estimada pelo IBGE em 2013, era de 29.737 habitantes, sendo assim o vigésimo segundo município mais populoso do estado do Amazonas e o terceiro de sua microrregião.

Situada à margem esquerda do Paraná do Ramos, a cidade de Barreirinha pertenceu primitivamente a Manuel da Silva Lisboa "que não podendo suportar as tripolias do índio Crispim de Leão, abandonou o estabelecimento afim de fugir aos sanguinários instintos daquele façanhudo índio, que tão célebre ali se tornou pelos crimes e atrocidades que perpetrava.
O incêndio da nascente povoação de Andirá foi a última bravata do bárbaro índio que nessa oportunidade, encontrou a morte, transpassado por uma bala.
Com intuito de missionar essa povoação, veio para Andirá o capuchinho Pedro de Ceriana, que ali instalou a Missão de Andirá, criada pela Resolução nº 76 de 02 de outubro de 1848, da Província do Pará.
Diz-se que o nome de Andirá, provém da grande quantidade de morcegos de asas pretas e cabeça branca existentes no local, e assim denominados pelos índios.
Essa denominação se estendeu ao rio e posteriormente à povoação que aí surgiu. Em 27.10.1851 chegou ao local o padre Manuel Justiniano de Seixas, da Companhia de Jesus.
O povoado tinha, então, apenas de seis a oito barracas cobertas de palha. Com auxílio dos moradores, o padre constrói uma capela sob a Invocação de Nossa Senhora do Bom Socorro.
Possui potencial turístico com o belo rio Andirá, de águas esverdeadas, às vezes mansas, ora revoltas, que banham lindas praias de areias alvas.

a) Limites:                

• Município de Parintins
• Estado do Pará
• Município de Maués
• Município de Boa Vista do Ramos
• Município de Urucurituba
• Distrito de Ariaú e Cametá
• Distrito de Ariaú e Barreirinha
• Distrito de Ariaú e Freguesia do Andirá
• Distrito de Cametá e Pedras
• Distrito de Cametá e Barreirinha
• Distrito Pedras e Barreirinha
• Distrito de Barreirinha e Freguesia do Andirá 


 Possui aproximadamente uma população de 29.737 habitantes.


b)  Localização: 9º Sub-Região – Região do Baixo Amazonas
Com 2° 48' 23'' Latitude Sul e 57° 03' 59'' Longitude Oeste de Grenwich.

c)  Altitude: 18 m acima do nível do mar.

d)  Temperatura Média: 33º C

e)  Acesso:

Via fluvial : Para se chegar até Barreirinha, pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato

f)   Distância

• Em linha reta entre Barreirinha e a Capital do Amazonas, 331 Km.
• Por via fluvial entre Barreirinha e a Capital do Amazonas, 552 Km.

g)  Descrição do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade

O município de Barreirinha é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 2,054 MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por dois alimentadores.

Possui IDH-M 0,574, considerado baixo segundo os parâmetros PNUD/2010, PIB per capita/2011 de R$ 2.774,16, com população predominantemente católica, segundo dados do último censo IBGE. 
A economia é diversificada, conforme abaixo:
Setor primário:
Agricultura: Destaca-se no plantio de mandioca, vindo a seguir abacaxi, arrozbatata-doce, cana-de-açúcar, feijãofumojuta, malva, melancia,  melão e tomate, além das culturas permanentes como abacatecacau e laranja, entre outras.
Pecuária: É bastante significativa para a formação econômica do setor primário. Concentra-se principalmente a criação de bovinos e suínos, com na produção de carne e leite destinados ao consumo local e à exportação para outras localidades.
Pesca: É praticada em moldes artesanais para o consumo local. Não é representativo para a formação econômica do setor.
Avicultura e extrativismo vegetal: A criação é de característica doméstica e de subsistência. Não gera renda e nem concorre para a formação econômica do setor.
O extrativismo vegetal atua com peso relativo pequeno para a formação do setor primário, é representado pela exploração de castanha, madeira e camaru.

 

Setor secundário:

Indústria
·         Usina de beneficiamento de arroz.
·         Fábrica de brinquedos de madeira (UNIBRIMA),  olaria, marcenariaspadarias.

 

Setor terciário:

·         Comércio: varejista e atacadistas.
·         Serviços: hotel e pensões.

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