Dando continuidade à minha saga em busca de informações sobre o interior do Amazonas, seguem mais seis localidades que consegui realizar um breve relato:
1.4 - Vila Amazônia e Vila de Zé
Açú
A
Vila Amazônia, cenário principal da história da juta no Amazonas, localizada a
20 minutos de barco da cidade de Parintins, considerada como um rico patrimônio
desse município, já foi responsável por impulsionar a economia da região. Hoje,
a comunidade da Vila Amazônia é conhecida por seu belo potencial turístico que
pode dar um grande impulso em seu desenvolvimento.
A
pequena cidade está situada a Leste de Parintins, é banhada pelo rio Amazonas e
pelo Paraná do Ramos, a vila possui uma área de 78.270 hectares onde residem
várias famílias.
A
importância histórica do lugar está relacionada ao apogeu da juta no Estado nas
décadas de 30 e 40 do último século. Nessa época a Vila Amazônia foi criada
para assentamento de imigrantes japoneses que vieram desenvolver a agricultura
e implantar o cultivo da juta.
Já
a Comunidade do Lago do Zé Açu, localizada no entorno do lago Zé Açu, é
composta por várias comunidades interligadas, que são: Nossa Senhora de Nazaré,
Bom Socorro, Nossa Senhora das Graças, Paraiso, Santa Fé, Nova Esperança, Vista
Alegre, Brasil Roça, Boa Esperança, dentre outras. O enfoque econômico atual
consiste na criação de bois e búfalos, em detrimento da produção agrícola, o
que tem gerado um desequilíbrio ecológico na pesca da região, visto que há
atuação agressiva de fazendeiros com pastos de até 6 mil hectares
Possui
aproximadamente uma população de 10.000 habitantes.
a) Limites:
• Rio
Amazonas
•
Comunidade da Sabina (Rio Mamurú);
• Estado do Pará;
• Paraná do Ramos.
• Estado do Pará;
• Paraná do Ramos.
2°36'52" Latitude Sul e 56°40'" Longitude Oeste de Grenwich.
b) Localização:
9º Sub-Região –
Região do Baixo Amazonas
c) Altitude:
52 m acima do nível
do mar.
d) Temperatura
Média: 33º C
e) Distância
• Em linha
reta entre Vila Amazônia/Zé Açu e a Capital do Amazonas, 371 Km.
• Por via fluvial entre Vila Amazônia/Zé Açu e a Capital do Amazonas, 475 Km.
• Por via fluvial entre Vila Amazônia/Zé Açu e a Capital do Amazonas, 475 Km.
f)
Acesso:
Via
aérea: O percurso se dá a partir do Aeroclube de Manaus ou do Aeroporto
Eduardinho (ao lado do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes). Atualmente
algumas empresas de taxi aérea e convencionais fazem a rota Manaus / Parintins.
Ao
chegar em Parintins, atravessar de balsa ou barcos estilo “voadeira” até a Vila
Amazonia e seguir via terrestre
Via
fluvial : A cidade está localizada entre o Rio Amazonas e o Paraná do Ramos,Para se chegar até a Vila Amazônia,
pode embarcar no Porto de Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois
(02) meios de locomoção, o tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a
Jato
g) Descrição
do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade
A
Vila Amazônia é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de
propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o
óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,800 MW e atualmente o
sistema de distribuição é atendido por um alimentador.
O
fornecimento de bens e produtos é dependente dos transportes fluvial e aéreo,
que vem de Manaus.
A
Vila Amazônia no seu núcleo urbano possui água tratada, um comercio que começa
a mostrar sua força, posto de gasolina, farmácia, açougue, e outros serviços que são disponibilizados
para a população como mototaxi e transporte particular de cargas. A Vila também
é servida por escola, posto de saúde e o transporte da produção é feita através
de balsa motorizada da prefeitura, facilitando a vida dos produtores na hora de
comercializar a produção em Parintins na Feira do Produtor.
Já
na Comunidade do Lago do Zé Açu, interligada a Vila Amazonia, a demanda de
Potência é da ordem de 0,560 MW e atualmente o sistema de distribuição é
atendido por um alimentador.
O
enfoque econômico atual consiste na criação de bois e búfalos, em detrimento da
produção agrícola, o que tem gerado um desequilíbrio ecológico na pesca da
região, visto que há atuação agressiva de fazendeiros com pastos de até 6 mil
hectares.
A agrovila de São Sebastião do
Cabori, conhecida por Vila de Caburi, se localiza as margens do Lago do Caburi
ligado ao rio Amazonas. Possui (colônias de pescadores, comunidades e
associações comunitárias), presença de infra-estrutura e logística de
transporte de insumos e escoamento da produção facilitada (acesso rodoviário ou
hidroviário permanente).
Os cultivos de cana-de-açúcar e
mandioca são os principais desenvolvidos pelos
agricultores. Estas duas espécies ocupam as maiores áreas no agroecossistema,
cuja produção é destinada especialmente para comercialização, e também para o
consumo familiar. O cultivo da cana-de-açúcar tem destaque devido aos
agricultores que desenvolvem esta atividade participarem da Cooperativa dos
Agricultores do Caburi (COOPRAC). Esta cooperativa contribuiu consideravelmente
para o aumento da renda das famílias.
Já a Agrovila de São João do Mocambo é sede do
Distrito do Mocambo e surgiu como “Congregação Mariana” (movimento religioso da
Diocese de Parintins), em 17 de abril de 1964. Nessas localidades onde existiam
esses movimentos tinha a capela para culto e reunião formativa. No entanto, ao
redor de cada capela, não demoraram a surgir escola, campo de jogo, cantina
comunitária, etc. Com o passar dos anos a comunidade foi aumentando sua
população, sendo que as pessoas que antes moravam dispersas ao redor do lago do
Mocambo foram se agrupando ainda mais nesse local. E a partir do ano de 1979
começou a receber infraestrutura como a abertura de ruas, loteamentos,
construção de colégios, água encanada e energia elétrica.
a)
População: A população está em torno 2.112 e
1.948 habitantes para Caburi e Mocambo, respectivamente.
b) Localização:
9º Sub-Região –
Região do Baixo Amazonas
Mocambo: 2°27'11"
Latitude Sul e 57°17'04" Longitude Oeste de
Grenwich.
Caburi: 2°27'39"
Latitude Sul e 57°06'10" Longitude Oeste de
Grenwich.
c) Altitude:
52 m acima do nível
do mar.
d) Temperatura
Média: 33º C
e) Distância
• Em linha
reta entre Mocambo/Caburi e a Capital do Amazonas, 307 Km.
• Por via fluvial entre Mocambo/Caburi e a Capital do Amazonas, 475 Km.
• Por via fluvial entre Mocambo/Caburi e a Capital do Amazonas, 475 Km.
f)
Acesso:
Via
aérea: O percurso se dá a partir do Aeroclube de Manaus ou do Aeroporto
Eduardinho (ao lado do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes). Atualmente
algumas empresas de taxi aérea e convencionais fazem a rota Manaus / Parintins.
A partir da cidade de Parintins, o modo de se
chegar até essas vilas é pelo rio, apenas por via fluvial se pode ir até esses
lugares, a mais próxima da cidade é Vila Amazônia (aproximadamente 05 km), as
outras ficam mais distantes, cerca de 60 km, a montante.
Via
fluvial : Deve-se embarcar no Porto de Manaus (Roadway).
Existem vários meios de transporte fluvial
disponíveis, dependendo das possibilidades e preferência de cada um; se pode ir
de barco de linha, voadeira, canoa, e no caso de Vila Amazônia existe uma balsa
que faz o percurso diariamente. Os moradores das vilas, preferencialmente, vêm
e vão de barco de linha para a cidade de Parintins; as horas desprendidas da
cidade às vilas é de 5, 4 horas e 30 minutos para Mocambo, Caburi e Vila Amazônia,
respectivamente.
g) Descrição
do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade
Mocambo
é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da
Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A
demanda de Potência é da ordem de 1,077 MW e atualmente o sistema de
distribuição é atendido por um alimentador.
Caburi
é atendido de maneira contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da
Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, de forma interligada a Mocambo, o
combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,800
MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por um alimentador.
As vilas possuem em comum certa
infraestrutura da cidade; as ruas são asfaltadas e algumas já possuem nomes e
até avenidas, elas possuem sistema público de abastecimento de água encanada e
energia elétrica, com média de 360 ligações de energia e 320 ligações de água
em cada vila, fornecidas pelas mesmas empresas que prestam esses serviços à
cidade de Parintins. Em Caburi existe um posto dos correios, que dentre os
serviços que presta podemos citar: pagamento de contas e o banco postal com
pagamentos de salários, aposentadorias e pensões, depósitos e saques.
As casas, em sua maioria, são feitas
de madeira(56%) com cobertura de amianto( 84%). As atividades econômicas das
mesmas estão ligadas ao meio rural (agricultura 26% e pesca 20%), mas podemos
observar uma tendência as pluriatividades,com o crescimento de atividades ligadas
às cidades como o funcionalismo público e as atividades autônomas como o
comércio e a prestação de serviços. Apesar do crescimento populacional e da
introdução de elementos urbanos nesses locais a renda familiar está em torno de
01 salário mínimo (61%)
O
rio Nhamundá, que banha as terras do município a quem empresta o nome, é o
celebre rio em cuja a foz, em 1541, deu-se o tão propalado encontro de
Francisco Orellana e seu pessoal com as mulheres guerreiras, a quem o espanhol
denominou “Amazonas”.
Essas
guerreiras eram conhecidas pelos seus irmãos silvícolas, pela denominação de
“Icamiabas”, que significa “Mulheres sem Marido”.
As
origens da sede municipal remontam ao início das penetrações do rio Nhamundá,
ocorrido nas primeiras décadas do século XVII. Os índios foram os primeiros
habitantes - Uabuís, Cunuris e Guaicaris, com aldeia denominada Faro. Em 1758
ocorre sua elevação à vila.
Na
divisão administrativa do Brasil de 1911, aparece como integrante do município
de Parintins, volta a dispor de um outro distrito, além da sede, o de ilha das
cotias. Em 19.12.1955, pela Lei Estadual no. 96, o distrito de Ilha das Cotias
é desmembrado de Parintins e passa a constituir o município autônomo de
Nhamundá. Em 31 de janeiro de 1956, foi instalado o município de Nhamundá.
A
festa mais popular do município é a Festa da Pesca ao Tucunaré que acontece
sempre no final do mês de Setembro.
Possui
aproximadamente uma população de 19.792 habitantes.
a) Limites:
• Municipio
de Parintins (AM)
• Municipio
de Urucará(AM);
• Municipio de Caroebe (RR);
• Municipios de Faro e Terra Santa (PA).
• Municipio de Caroebe (RR);
• Municipios de Faro e Terra Santa (PA).
b) Localização:
9º Sub-Região –
Região do Baixo Amazonas
2°11'21"
Latitude Sul e 56°42'52" Longitude Oeste de Grenwich.
c) Altitude:
50 m acima do nível
do mar.
d) Temperatura
Média: 26º C
e) Distância
• Em linha
reta entre Nhamundá e a Capital do Amazonas, 375 Km.
• Por via fluvial entre Nhamundá e a Capital do Amazonas, 660 Km.
• Por via fluvial entre Nhamundá e a Capital do Amazonas, 660 Km.
f)
Acesso:
Via
fluvial: Para se chegar até a Nhamundá, pode embarcar no Porto de Manaus
(Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o
tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato
g) Descrição
do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade
Nhamundá
é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de propriedade da
Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o óleo diesel. A
demanda de Potência é da ordem de 1,925 MW e atualmente o sistema de
distribuição é atendido por um alimentador.
Nhamundá
possui área territorial de 14.105,585 km2 , com 5 unidades do SUS, IDH-M
0,586, considerado baixo segundo os parâmetros PNUD/2010, PIB per capita/2011
de R$ 5.209,78, com população predominantemente católica, segundo dados do
último censo IBGE.
Na
produção econômica, destacam-se no Setor Primário:
-
Agricultura: sem expressão econômica, somente para consumo local.
- Pecuária: atividade de maior importância para a formação do setor, principalmente a pecuária de corte, que contribui na renda do município.
- Pesca: em caráter esportivo e artesanal para consumo local.
- Extrativismo Vegetal: a maior reserva mineral do Brasil em bauxita e jazida de calcário (cimento).
- Pecuária: atividade de maior importância para a formação do setor, principalmente a pecuária de corte, que contribui na renda do município.
- Pesca: em caráter esportivo e artesanal para consumo local.
- Extrativismo Vegetal: a maior reserva mineral do Brasil em bauxita e jazida de calcário (cimento).
Enquanto
que no Setor Terciário:
-
Comércio: varejista.
-
Serviços: restaurantes
1.7 - Santana do Uatumã
Vila
de Santana do Uatumã, localizada às margens do Rio Uatumã, integrante do Município
de São Sebastião do Uatumã. Sua principal festa é a do padroeiro do Municipio.
Possui
aproximadamente uma população de 825 habitantes.
a) Localização:
9º Sub-Região –
Região do Baixo Amazonas
2°34'40"
Latitude Sul e 57°59'25,1" Longitude Oeste de Grenwich.
b) Altitude:
24 m acima do nível
do mar.
c) Temperatura
Média: 30° C
d) Distância
• Em linha
reta entre Santana do Uatumã e a Capital do Amazonas, 230 Km.
• Por via fluvial entre Santana do Uatumã e a Capital do Amazonas, 329 Km.
• Por via fluvial entre Santana do Uatumã e a Capital do Amazonas, 329 Km.
e) Acesso:
Via
fluvial : Para se chegar até a Vila de Santana, pode embarcar no Porto de
Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o
tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato
f)
Descrição do perfil Social,
Econômico e Energético da Comunidade
Santana
do Uatumã é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de
propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o
óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,099 MW e atualmente o
sistema de distribuição é atendido por um alimentador.
Possui
duas escolas públicas, sistema viário e uma unidade do SUS
Na
produção econômica, destacam-se no Setor Primário:
-
Agricultura: sem expressão econômica, somente para consumo local.
-
Extrativismo Vegetal: está voltado para a exploração de óleo de copaíba, cumaru
e essência de pau-rosa, exportado para Manaus, Parintins e Itacoatiara.
-
Pesca: em caráter esportivo e artesanal para consumo local.
Enquanto
que no Setor Terciário:
-
Comércio: varejista.
1.8 - Vila de Itapeaçu
À margem esquerda do paraná do Ramos em meio a uma grande porção de
terra-firme e mata bruta, nasce a Vila de Pedras, era assim mais conhecida
desde quando lá chegou Francisco Tavares com a mulher e filhos em 15 de outubro
de 1914.
Tavares abriu os primeiros roçados para cultivar a mandioca, milho,
jerimum, assim como dedicou- se ao plantio de cacau e seringa. Em seguida chega
também Manoel de Castro, Rômulo Paz e outros que foram povoando o local, uma
das ilhas integrantes do arquipélago Tupinambarana.
Com a presença de solo rochoso a vila passou a ser denominada Itapeaçu
como bem merece o nome por se tratar de uma palavra de origem tupi formada
pêlos vocábulos ITA+= pedra + AÇU = grande.
Hoje Itapeaçu é uma das vilas muito bem organizadas que se conhece no
Paraná do Ramos, tudo isso como resultado de um projeto e investimento do
governo estadual em 2001 para 2002 quando
foi construído o prédio hospitalar, uma escola, a feira do produtor,
pavimentação de ruas, um porto flutuante para embarque e desembarque tudo em
estilo padrão e moderno.
Possui
aproximadamente uma população de 1.461 habitantes.
a) Limites:
• Município
de Urucará;
• Município de Itacoatiara;
• Município de São Sebastião do Uatumã;
• Município de Parintins;
• Município de Itacoatiara;
• Município de São Sebastião do Uatumã;
• Município de Parintins;
• Município
de Silves;
• Município
de Itapiranga;
• Município
de Barreirinha e
• Município
de Boa Vista do Ramos
b) Localização:
8º Sub-Região –
Região do Médio Amazonas
Com 2° 57' 16''
Latitude Sul e 58° 03' 43'' Longitude Oeste de Grenwich.
c) Altitude:
18 m acima do nível
do mar.
d) Temperatura
Média: 33º C
e) Distância
• Em linha
reta entre Itapeaçu e a Capital do Amazonas, 216 Km.
• Por via fluvial entre Itapeaçu e a Capital do Amazonas, 250 Km.
• Por via fluvial entre Itapeaçu e a Capital do Amazonas, 250 Km.
f)
Acesso:
Via
fluvial : Para se chegar até a Vila de Itapeaçu, pode embarcar no Porto de
Manaus (Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o
tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato
g) Descrição
do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade
A
Vila de Itapeaçu é atendido de forma contínua por uma Usina Termelétrica de
propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o combustível utilizado é o
óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 0,265 MW e atualmente o
sistema de distribuição é atendido por um alimentador.
Encontra-se
em implantação de uma escola com doze salas de aula, um ginásio coberto, um hospital
com doze leitos, um centro comunitário, residência para médicos, frigorífico com
fábrica de gelo, porto fluvial, ambulância fluvial, campo de futebol, duas
quadras de areia, asfaltamento, meio-fio e sarjeta em todas as ruas; água
encanada proveniente de poços com cem metros de profundidade, banheiro, fossas
e sumidouro em todas as casas; estrada vicinal com 4,5 km, ligando Itapeaçu a
Terra Preta; clube para atividades sociais, dentre outros.
Na
Vila de Itapeaçu, em plena floresta amazônica, está sendo implantado um projeto
de desenvolvimento integral, com ênfase no aproveitamento das terras de
excelente qualidade para o plantio auto-sustentado de trezentos mil pés de
açaí, coco, banana e maracujá. Esse plantio segue as mais modernas técnicas
agrícolas, como irrigação, estando programada para breve a inauguração de uma
agroindústria para o processamento integral da produção.
Além
da polpa para diversos fins, como sucos, doces em conserva e sorvetes, a
produção de féculas e a liofilização, isto é, a transformação em pó,
proporcionará cascas e sementes inaproveitadas
a serem utilizadas na produção de ração animal ou adubo orgânico.
1.9 - Barreirinha
Pertencente
à Mesorregião
do Centro Amazonense e Microrregião de
Parintins, localiza-se a leste de Manaus,
capital do estado, distando desta cerca de 331 quilômetros.
Ocupa uma
área de 5.750,534 km² e sua população, estimada pelo IBGE em 2013,
era de 29.737 habitantes, sendo assim o vigésimo segundo município mais populoso do
estado do Amazonas e o terceiro de sua microrregião.
Situada
à margem esquerda do Paraná do Ramos, a cidade de Barreirinha pertenceu
primitivamente a Manuel da Silva Lisboa "que não podendo suportar as
tripolias do índio Crispim de Leão, abandonou o estabelecimento afim de fugir
aos sanguinários instintos daquele façanhudo índio, que tão célebre ali se
tornou pelos crimes e atrocidades que perpetrava.
O incêndio da nascente povoação de Andirá foi a
última bravata do bárbaro índio que nessa oportunidade, encontrou a morte,
transpassado por uma bala.
Com intuito de missionar essa povoação, veio para
Andirá o capuchinho Pedro de Ceriana, que ali instalou a Missão de Andirá,
criada pela Resolução nº 76 de 02 de outubro de 1848, da Província do Pará.
Diz-se que o nome de Andirá, provém da grande
quantidade de morcegos de asas pretas e cabeça branca existentes no local, e
assim denominados pelos índios.
Essa
denominação se estendeu ao rio e posteriormente à povoação que
aí surgiu. Em 27.10.1851 chegou ao local o padre Manuel Justiniano de Seixas,
da Companhia de Jesus.
O povoado tinha, então, apenas de seis a oito
barracas cobertas de palha. Com auxílio dos moradores, o padre constrói uma
capela sob a Invocação de Nossa Senhora do Bom Socorro.
Possui potencial turístico com o belo rio Andirá, de águas
esverdeadas, às vezes mansas, ora revoltas, que banham lindas praias de areias
alvas.
a) Limites:
• Município
de Parintins
• Estado do Pará
• Município de Maués
• Município de Boa Vista do Ramos
• Município de Urucurituba
• Distrito de Ariaú e Cametá
• Distrito de Ariaú e Barreirinha
• Distrito de Ariaú e Freguesia do Andirá
• Distrito de Cametá e Pedras
• Distrito de Cametá e Barreirinha
• Distrito Pedras e Barreirinha
• Distrito de Barreirinha e Freguesia do Andirá
• Estado do Pará
• Município de Maués
• Município de Boa Vista do Ramos
• Município de Urucurituba
• Distrito de Ariaú e Cametá
• Distrito de Ariaú e Barreirinha
• Distrito de Ariaú e Freguesia do Andirá
• Distrito de Cametá e Pedras
• Distrito de Cametá e Barreirinha
• Distrito Pedras e Barreirinha
• Distrito de Barreirinha e Freguesia do Andirá
Possui aproximadamente uma população de 29.737
habitantes.
b) Localização:
9º Sub-Região –
Região do Baixo Amazonas
Com 2° 48' 23'' Latitude Sul e 57° 03' 59'' Longitude Oeste de Grenwich.
Com 2° 48' 23'' Latitude Sul e 57° 03' 59'' Longitude Oeste de Grenwich.
c) Altitude:
18 m acima do nível
do mar.
d) Temperatura
Média: 33º C
e) Acesso:
Via
fluvial : Para se chegar até Barreirinha, pode embarcar no Porto de Manaus
(Roadway). O transporte fluvial dispõe dois (02) meios de locomoção, o
tradicional "Barco Recreio" e Lanchas a Jato
f)
Distância
• Em linha
reta entre Barreirinha e a Capital do Amazonas, 331 Km.
• Por via fluvial entre Barreirinha e a Capital do Amazonas, 552 Km.
• Por via fluvial entre Barreirinha e a Capital do Amazonas, 552 Km.
g) Descrição
do perfil Social, Econômico e Energético da Comunidade
O
município de Barreirinha é atendido de forma contínua por uma Usina
Termelétrica de propriedade da Empresa Eletrobrás Amazonas Energia, o
combustível utilizado é o óleo diesel. A demanda de Potência é da ordem de 2,054
MW e atualmente o sistema de distribuição é atendido por dois alimentadores.
Possui
IDH-M 0,574, considerado baixo segundo os parâmetros PNUD/2010, PIB per
capita/2011 de R$ 2.774,16, com população predominantemente católica, segundo
dados do último censo IBGE.
A economia é diversificada, conforme
abaixo:
Setor primário:
Agricultura:
Destaca-se no plantio de mandioca, vindo a seguir abacaxi,
arroz, batata-doce, cana-de-açúcar,
feijão,
fumo,
juta, malva, melancia,
melão e tomate, além
das culturas permanentes como abacate, cacau e laranja,
entre outras.
Pecuária:
É bastante significativa para a formação econômica do setor primário.
Concentra-se principalmente a criação de bovinos e
suínos,
com na produção de carne e leite destinados ao consumo local e à exportação para
outras localidades.
Pesca: É praticada em
moldes artesanais para o consumo local. Não é representativo para a formação
econômica do setor.
Avicultura e extrativismo vegetal: A criação é de
característica doméstica e de subsistência. Não gera renda e nem concorre para
a formação econômica do setor.
O
extrativismo vegetal atua com peso relativo pequeno para a formação do setor
primário, é representado pela exploração de castanha, madeira e camaru.
Setor secundário:
Indústria
·
Usina
de beneficiamento de arroz.
·
Fábrica
de brinquedos de
madeira (UNIBRIMA), olaria, marcenarias e padarias.
Setor terciário:
·
Comércio:
varejista e atacadistas.
·
Serviços:
hotel e pensões.
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