Copiado e colado do grupo de processo penal do professor João Tomas Luchsinger.
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Date: 08/09/2010 16:31
Subject: imbecilidades
To: pjs-i@googlegroups.com
Uma das grandes verdades é que se a inteligência humana tem limites, a imbecilidade é ilimitada:
07/09/2010 - 22:47 | Pedro Aguiar | Redação
Temendo reação em cadeia, Casa Branca e Pentágono tentam conter queima de Alcorão
Com o receio de que um ato de intolerância nos Estados Unidos possa gerar uma nova onda incontrolável de antiamericanismo em todo o mundo islâmico, as administrações civil e militar norte-americanas estão realizando um esforço político conjunto pra convencer uma igreja evangélica na Flórida a não queimar cópias do Alcorão, o livro sagrado do Islã.Até agora, a promessa do pastor Terry Jones de promover o "Dia de Queimar um Alcorão" no próximo sábado (11/9), aniversário dos atentados de 2001 contra o World Trade Center e o Pentágono, suscitou condenações dentro e fora dos EUA, tanto de críticos do poder norte-americano quanto das próprias esferas de governo.
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A reação começou justamente entre quem corre o risco de ser o primeiro alvo de uma possível retaliação. O comandante das tropas dos EUA no Afeganistão, general David Petraeus, foi pragmático ao afirmar que o ato, se realizado, pode alimentar ódio, inspirar novos atentados e prejudicar a segurança dos 150 mil soldados norte-americanos que estão no Afeganistão.
"Estou muito preocupado com as possíveis repercussões de queimar exemplares do Alcorão. Só o boato de que isso poderia acontecer já provocou manifestações. Se de fato ocorrer, a segurança dos nossos soldados e civis seria colocada em risco e cumprimento da missão seria muito mais difícil", disse o militar na segunda-feira (6/9).
Para Petraeus, imagens da queima do Alcorão seriam "sem dúvida" utilizadas por extremistas no Afeganistão e em outros países "para inflamar a opinião pública e incitar a violência".
"É justamente esse o tipo de ação que o Talibã usa e poderia causar problemas significativos. Não apenas aqui, mas em todo o mundo onde estamos comprometidos com a comunidade islâmica", alertou o general.
Em um linguajar pouco diplomático, o Departamento de Estado afirmou na terça-feira (7/9) que a insistência do pastor em demonstrar repúdio ao islamismo como um todo, e não a extremistas ou terroristas, é "idiota".
"Esses são atos de provocação. Eles são desrespeitosos. São intolerantes. Provocam divisão", disse o porta-voz da pasta, P.J. Crowley. Sua superiora, a secretária de Estado, Hillary Clinton, acrescentou que o projeto da igreja é "vergonhoso".
Representatividade
Crowley pediu ainda que o resto do mundo não julgue os Estados Unidos inteiros por um ato isolado de intolerância, porque a igreja de Jones "não reperesenta a sociedade dos EUA".
"Somos uma nação de 300 milhões de pessoas e a grande maioria dos norte-americanos esta semana está se levantando e dizendo que essas ações planejadas são inadequadas, abomináveis e não deveriam acontecer", afirmou o porta-voz.
O procurador-geral dos EUA (equivalente a ministro da Justiça), Eric Holder, usou termos semelhantes, afirmando que a ideia de queimar livros sagrados de uma religião é "idiota e perigosa". E o secretário-geral da OTAN, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, condenou o projeto, alegando que a queima violaria os valores da aliança militar ocidental.
Valores
O pastor Terry Jones lidera o centro evangélico Dove World Outreach Center, em Gainesville, na Flórida, onde já reservaram um gramado especificamente para a fogueira dos livros. O alvo do manifesto, segundo os organizadores, seria os "radicais" do Islã que, para ele, "ameaçam a Constituição" e os valores norte-americanos.
"Queremos mandar uma mensagem clara para os muçulmanos radicais: que, nos EUA, não estamos interessados na sharia [lei islâmica] e em seus tribunais. Temos uma constituição, e esperamos mantê-la. Estamos ponderando o que estamos prestes a fazer, o que estamos tentando transmitir. Mas qual a importância disso agora?", questionou o pastor.
A comunidade de Jones tem apenas 50 crentes, mas o projeto "Burn-a-Koran Day" já gerou polêmica internacional nos últimos dias. Cerca de 500 de afegãos se manifestaram em Cabul nesta terça aos gritos de "morte à América", segundo testemunhas citadas pela imprensa norte-americana. Protestos foram convocados na Indonésia, que tem a maior população islâmica do mundo, e tanto analistas quanto as próprias autoridades dos EUA temem que possam se espalhar, gerando um sentimento antiamericano mais forte que na época da invasão ao Iraque (2003).
em http://operamundi.uol.com.br/noticias_ver.php?idConteudo=6209&__akacao=311678&__akcnt=e6c9e7e0&__akvkey=c9a8&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim+Opera+265
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