http://www.acritica.com.br/content/not-detail.asp?materia_id=158546
Audrey Bezerra
Da equipe de A CRÍTICA
A Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) e a Câmara Municipal de Manaus (CMM) gastam juntas, por mês, uma média de R$ 2.132.000,00 com o pagamento de vale alimentação aos servidores cujos valores chegam até R$ 1 mil, como forma de não extrapolar o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em que é permitido destinar até 70% do orçamento a pagamento de pessoal.
A prática dos parlamentos em transformar salário em auxílio-alimentação vem sendo feita há pelo menos cinco anos. Os gastos com o pagamento do benefício vale-alimentação são divulgados nos sites das respectivas Casas Legislativas (www.aleam.gov.br; www.cmm.am.gov.br).
De acordo com as informações, a ALE pagou em fevereiro, R$ 1,8 milhão a 1.680 servidores efetivos e comissionados. Cada um deles recebe R$ 900 de vale alimentação. No ano passado foram gastos aproximadamente R$ 16 milhões com o pagamento do benefício.
Na Câmara Municipal foram são gastos R$ 324.800,00 com o pagamento do benefício que é destinado aos 1.400 servidores efetivos e comissionados. Em janeiro passado, foram gastos R$ 327.200,00. Lá, os efetivos recebem um vale de R$ 400 e os comissionados R$ 1 mil. Por ano são gastos uma média deR$ 4 milhões com o pagamento do benefício.
O presidente da ALE, deputado Belarmino Lins (PMDB), desde que assumiu o comando da ALE, em 2005, vem aumentando o valor do benefício. Na época que assumiu a Casa, o valor era de R$ 260 e até o final do ano passado, o valor subiu paraR$ 900. Além do vale-alimentação concedido aos servidores, os deputados estaduais ainda recebem a verba de gabinete no valor de R$ 72 mil, onde eles podem utilizar para pagar alimentação aos servidores de seus gabinetes que exercem cargos comissionados, mesmo já recebendo o vale-alimentação.
O diretor-geral da ALE, Wander Motta afirmou que o vale-alimentação é concedido aos funcionários para compra de rancho e não para pagamento de refeição. Segundo ele, os deputados só podem utilizar a verba de gabinete para pagamentos em refeições quando estiverem fora da cidade. “Diferente da Câmara, eles (deputados) só podem gastar em restaurantes quando estiverem fora de Manaus. Pode ser no interior ou fora do Estado”, afirmou. Ele disse ainda que os gastos com o vale alimentação está dentro da previsão orçamentária do parlamento.
Da equipe de A CRÍTICA
A Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) e a Câmara Municipal de Manaus (CMM) gastam juntas, por mês, uma média de R$ 2.132.000,00 com o pagamento de vale alimentação aos servidores cujos valores chegam até R$ 1 mil, como forma de não extrapolar o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em que é permitido destinar até 70% do orçamento a pagamento de pessoal.
A prática dos parlamentos em transformar salário em auxílio-alimentação vem sendo feita há pelo menos cinco anos. Os gastos com o pagamento do benefício vale-alimentação são divulgados nos sites das respectivas Casas Legislativas (www.aleam.gov.br; www.cmm.am.gov.br).
De acordo com as informações, a ALE pagou em fevereiro, R$ 1,8 milhão a 1.680 servidores efetivos e comissionados. Cada um deles recebe R$ 900 de vale alimentação. No ano passado foram gastos aproximadamente R$ 16 milhões com o pagamento do benefício.
Na Câmara Municipal foram são gastos R$ 324.800,00 com o pagamento do benefício que é destinado aos 1.400 servidores efetivos e comissionados. Em janeiro passado, foram gastos R$ 327.200,00. Lá, os efetivos recebem um vale de R$ 400 e os comissionados R$ 1 mil. Por ano são gastos uma média deR$ 4 milhões com o pagamento do benefício.
O presidente da ALE, deputado Belarmino Lins (PMDB), desde que assumiu o comando da ALE, em 2005, vem aumentando o valor do benefício. Na época que assumiu a Casa, o valor era de R$ 260 e até o final do ano passado, o valor subiu paraR$ 900. Além do vale-alimentação concedido aos servidores, os deputados estaduais ainda recebem a verba de gabinete no valor de R$ 72 mil, onde eles podem utilizar para pagar alimentação aos servidores de seus gabinetes que exercem cargos comissionados, mesmo já recebendo o vale-alimentação.
O diretor-geral da ALE, Wander Motta afirmou que o vale-alimentação é concedido aos funcionários para compra de rancho e não para pagamento de refeição. Segundo ele, os deputados só podem utilizar a verba de gabinete para pagamentos em refeições quando estiverem fora da cidade. “Diferente da Câmara, eles (deputados) só podem gastar em restaurantes quando estiverem fora de Manaus. Pode ser no interior ou fora do Estado”, afirmou. Ele disse ainda que os gastos com o vale alimentação está dentro da previsão orçamentária do parlamento.
Um comentário:
Isto é uma vergonha!!!
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