sexta-feira, 7 de junho de 2013

CNJ suspenderá concurso se confirmadas denúncias

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A comissão organizadora do certame explicou os motivos da suspensão temporária das provas para juiz substituto – foto: Ione Moreno
Na esteira do certame para juiz substituto, o concurso para os cargos de analista judiciário II e administrativos nível médio, que foi realizado semana passada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), corre o risco também de ser suspenso.

Desde o início da semana, "chovem" informações de irregularidades que teriam sido praticadas durante aplicação do exame, inclusive, acusações de que candidatos tiveram acesso ao gabarito das provas.

Por conta dessas informações, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não descarta a possibilidade de pedir a suspensão do concurso. Segundo o conselheiro Wellington Saraiva, o CNJ aguarda apenas a formalização das denúncias.

"Embora não tenhamos recebido nenhuma denúncia formal ainda, estamos atentos às irregularidades. Nossa intenção é manter a lisura do processo", salientou.

Wellington foi o autor da liminar que suspendeu o concurso para juiz substituto. Ele explicou que a decisão foi um procedimento cautelar. "No meu entendimento, é melhor que haja um pequeno constrangimento agora do que um maior capaz de anular o concurso como um todo. Sabemos que a suspensão não é boa para o tribunal, que precisa de novos juízes. Porém, não podemos ser negligentes de forma alguma", frisou o conselheiro.

Na última segunda-feira, Wellington Saraiva expediu uma decisão referente ao procedimento de controle administrativo nº 0002920-20.2013.2.00.0000, em que suspendeu as provas do concurso do TJAM para preenchimento de 31 vagas destinadas para o cargo de juiz substituto.
Após análise, o CNJ decidiu suspender o concurso até que seja divulgada a composição da comissão do concurso e da banca examinadora, com prazo de cinco dias para impugnações, e atendidos os demais requisitos colocados na resolução 75/2009 do próprio CNJ.
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