quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fwd: Novos módulos Preparatório Genius



Enviado via iPhone
Amigos, sugestão de cursos


Preparatório Genius

Caros alunos,

O Preparatório Genius, agora com sede própria no bairro Vieiralves, vai inovar em tema de concursos públicos.

Visando à preparação intensa para as carreiras jurídicas "de ponta" (Juiz de Direito, Promotor de Justiça, Defensor Público e Procurador do Estado e Município) o Preparatório Genius lança os cursos modulares, cujo o objetivo é aprofundar o conhecimento do aluno a respeito de uma temática específica e constantemente requisitada nos mencionados concursos públicos. Dentro do Direito Administrativo, por exemplo, teremos os módulos de a) servidores públicos, b) licitações e contratos, c) responsabilidade civil da administração e etc.

A duração de cada módulo será de 4 (quatro) horas, prioritariamente aos sábados, e o aluno poderá escolher aquele do seu interesse.

Para o aluno que almeja aulas mais direcionadas, teremos as resoluções de questões, também com 4 (quatro) horas de duração e aos sábados, com o espectro de abrangência maior e ênfase nos "macetes" necessários ao sucesso na prova objetiva (múltipla escolha).

Os módulos terão início no próximo sábado, dia 28 de abril de 2012, com a seguinte programação:

Carreiras Jurídicas (manhã - 08:00 às 12:00)
Valor: R$ 50,00

28/04 - Direito Administrativo - Servidores Públicos - Prof. Carlos Almeida Filho
05/05 - Direito Processual Civil - Litisconsórcio/Intervenção de terceiros/Assistência - Prof. Rafael Barbosa
12/05 - Direitos Humanos - Sistema Global de Proteção aos Direitos Humanos - Prof. Jeibson Justiniano

Resolução de Questões - OAB 1ª Fase / Servidor TJAM / SEMSA - (tarde - 14:00 às 18:00)
Valor: R$ 30,00

28/04 - Questões de Direito Constitucional - Prof. Jeibson Justiniano
05/05 - Questões de Direito Administrativo - Prof. Carlos Almeida Filho
12/05 - Questões de Direito Processual Civil - Prof. Rafael Barbosa

As matrículas estão abertas e podem ser feitas na Secretaria do Preparatório Genius ou pelo site www.preparatoriogenius.com.br. Para contato e maiores informações fale conosco pelo telefone: (92) 3088-4671 ou e-mail: contato@preparatoriogenius.com.br.


Endereço: Rua Acre, 164 - Levy Macedo Center - Sala 12 - Vieiralves - Manaus, AM
Fone: (92) 3088-4671
E-mail: contato@preparatoriogenius.com.br
Site: www.preparatoriogenius.com.br


Se você preferir não receber e-mails do Preparatório Genius basta responder esta mensagem com o assunto "não receber e-mails".


concurso TCE-Am

Amigos, depois de um tempo afastada, de férias e em seguida cheia de compromissos na Eletrobras e na UFAM, retomo as postagens anunciando concurso para o TCE-Am ... Vamos que vamos!!!

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

TCE divulga edital de Concurso Público

Ao todo são 34 vagas para profissionais formados em Engenharia ou Técnico de Informação

Durante a sessão também estão sendo julgadas as contas do ex-prefeito Antônio Bitar, do município de Santo Antonio do Içá (exercício de 2009);

Concurso do TCE irá atender Engenheiros e Técnicos de Informação (Antônio Menezes)

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) publicou o edital do concurso para Analista Técnico de Controle Externo do Tribunal. As datas e horários para a realização da prova ainda não foram divulgados.

Ao todo são 34 vagas para Analista Técnico de Controle Externo, sendo para auditorias de obras públicas e tecnologia de informação para profissionais formados em Engenharia ou Técnico de Informação.

O valor da inscrição, segundo o edital, é de R$ 120 e poderá ser feito entre os dias 15 de abril a 13 de junho, exclusivamente pela internet.

O certame será realizado pela Fundação Carlos Chagas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fwd: assistam agora no STF



Enviado via iPhone

Início da mensagem encaminhada

De: Rodrigo Homero Colares <rodrigohomero@gmail.com>
Data: 25 de abril de 2012 14:37:14 AMT
Para: pjs-i@googlegroups.com
Assunto: Re: assistam agora no STF
Responder A: pjs-i@googlegroups.com

Juuu... Tô no print!!!

assistam agora no STF - Juliana Correia - Excrescente!!! orgulho de compartilhar de sua amizade


Estadão tá dando notícias em tempo real:

15:20 – Ayres Britto chama os amigos da corte para 15 minutos de explanação cada. Juliana Correia falará pelo Movimento Pardo Mestiço Brasileiro. Segundo ela, a política de cotas não contribui e só prejudica os pardos. O Brasil não é bicolor, diz ela. A pesquisa do Censo de 2010, na população brasileira 3% são negros. E o resto? Como enquadrar caboclos, pardos e negros nessa política de miscigenação. Não podemos considerar pardos e negros como iguais, diz ela. Não integrar eles é racismo. No caso da UNB, para concorrer às vagas, o candidato deverá ser de cor preta ou pardo, declarar-se negro. Isso, segundo ela, é um absurdo. Ela pergunta aos ministros se é certo que um pardo abra mão de sua cor para conseguir benefícios. Brasileiro é mestiço na carne e no espírito. A natureza sutil dessa discriminação pode fazer com que se negue a existência, assim como a política da UNB no momento em que faz o candidato declarar-se de outra cor para conseguir um benefício. Ela diz que o Brasil quer negar a raça mestiça. O que se está em jogo nesse julgamento é o fim da raça mestiça e ela diz que é preciso reconhecer pardo como pardo e mestiço como mestiço.

http://www.estadao.com.br/aovivo/

2012/4/25
Em 25/04/2012, às 13:49, jthomas luchsinger <jthomasam@gmail.com> escreveu:

> Caríssimas e caríssimos
> Está começando agora no STF o julgamento da constitucionalidade das cotas raciais
> Uma das sustentações orais será realizada pela Dra. Juliana Correa, antiga aluna, a quem tive a honra de ser orientador na TCC e contar como assistente aqui na DPU. Principalmente, é formada na turma "Escrescência" e filha in pectore.
> O gordo está explodindo de orgulho e felicidade.
> Recomendo que assistam.
> [  ]s
> jthomas



--
 
 
 
 
--
Rebeca Tosta Reis
ONG ComPaixão Animal - Manaus/AM


terça-feira, 24 de abril de 2012

Preconceito não !!!


Enviado via iPhone

Era o admirável mundo novo!

 

Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.


Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:


- Recomendo um passeio pelo nosso "
Central Park
", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.


-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.


-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?


-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.


-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.


-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....


De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume
como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.


Descobri que no
Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.
Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro,
como
se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.


Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:


-O Brasil gosta de se imaginar
como
uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:


"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas
como
a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".


"É ofensivo", diz Miriam.
Como a cor de alguém poderia contaminar, como
se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.


A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.


O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:


"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra '
niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:

'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).


Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".


Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?


A origem social é outro fator que
gera comentários tidos como
"inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:
- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !


E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

 

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!


Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!

 

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!

 

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia...


Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem".


Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.


A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.


O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade.


Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!


No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!


Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.


PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos...


Rosana Jatobá


Rosana Jatobá é jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo. Também apresenta a Previsão do Tempo no Jornal Nacional, da Rede Globo.